19.2.09

Conferência dos defeitos

Ontem começou o Rio Music Conference, um evento que sempre esperei que acontecesse no Brasil, e ainda bem que o Rio de Janeiro foi a sede escolhida. O evento segue os moldes do Winter Music Conference com workshops, palestras e seminários sobre música eletrônica. Ah, claro que tem música! Enquanto rolam as atividades os DJs da nova geração se apresentam na área comum do evento.

Na boa? Começou mal. Os seminários foram bons, com exceção de alguns mediadores, mas o sistema de som estava péssimo! Que vergonha... Um evento que chamou a atenção do mundo da dance music para a América Latina não devia ter microfones, telões, iluminação e tradução simultânea falhando a todo o instante. Pareceu bem amador. Fora a confusão para entrar, do qual todos tinham que fazer um cadastro (com RG, CPF, tels, endereço...) para ter acesso ao Rio Music e gerou uma longa fila e consequentemente atrasou todas as atividades.

Sabe o que é pior? Os preços praticados. Não digo dos seminários e workshops, mas do bar (água por R$ 5,00) e das festas que estão por vir nas noites de carnaval. Onde já se viu cobrar R$ 120,00 para uma festa, mesmo com um top DJ internacional? Só vão os “electroplays”, porque eu prefiro pagar R$ 100,00 (estudante), ou até a inteira de R$ 200,00, e ver Kraftwerk e Radiohead na mesma noite!

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